segunda-feira, 6 de setembro de 2010


Construção de mundos abstratos
Interferindo na realidade
Que se quer concreta
Mas sempre esbarra
Nas noções de certo e errado;

Abstração de mundos construídos
Realizando a interferência
Concretamente desejada,
Esbarrando por séculos
Nos erros e acertos das visões;

Mundialização de construções abstratas
Interferida pela real
Vontade do concretismo,
Querendo tropeços
Para acabar com os acertos das erradas noções.


Quem me incomodou
Agora me embala o sono;
Adormecido o espírito
A canção se intensifica.

Netuno mergulha no aquário
Com a luz fulgurante que embala seu peso
E se vê com o rosto sereno
De quem não madrugou outra vez.

Um sorriso empalideceu a lembrança
Dos momentos insubstituíveis.
As atitudes comprovam lá fora
Que o meu mundo não é mais tranqüilo

E que o meu medo é a origem de tudo
O que eu não posso deixar dominar
E que um sonho é muito melhor
Que a triste realidade do amar.


Ela quer um livro
Sem decadências,
Ela quer um livro
Sem as falências
Que o coração impõe.

Ela quer nadar num rio
Sem displicências,
Como se existissem
Algumas regras
Para não haver afogamento.

Ela quer que o frio
Não gele o corpo,
Não gele a mente;
Ela quer estar
Sempre consciente.

Este, então,
É um dos mais belos presentes
Que eu, o sempre descrente,
Tenho a lhe oferecer
Eternamente:

Um livro de amor
( Presente ou ausente ),
Mais precisamente
O amor em versos
Dementes.


plante a planta
que ela em resposta
seus males espanta